
Os aeroportos com maior número de ocorrências são os de Londrina (55 casos), Vitória (44), Brasília (42) e Campinas (41). Mas os casos ocorrem em todas as regiões: até agora, o único Estado sem casos é Sergipe. “O que se vê hoje é a facilidade de aquisição deste artefato. Por isso, no Brasil, nos últimos três anos, houve aumento do número de relatos”, afirma o Major-Aviador Márcio Vieira de Mattos, da Divisão de Aviação Civil do CENIPA.
As consequências da utilização do raio laser podem ser danosas, conforme alerta o Major Mattos. “A probabilidade de se derrubar um avião com equipamento de emissão de laser é baixa, mas não pode ser descartada, uma vez que nós temos na frota nacional aeronaves que voam com apenas um piloto. Quando atingido diretamente nos olhos, o comandante do avião pode ter dificuldade de interpretar os instrumentos, cegueira momentânea e a formação de imagens falsas, que numa situação de decolagem ou pouso pode ser crítica. Nós temos que trabalhar em termos de prevenção”, afirma o oficial do CENIPA.
cenipa.aer.mil.br
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