domingo, 25 de outubro de 2009

Aviação executiva: fundamental no mundo moderno (2/2)

O setor de aviação executiva é um dos que mais crescem no globo e no meio aeronáutico


É por essas e outras que esse setor está cada vez mais aquecido. Tanto é que, atualmente, os fabricantes estão com os prazos de entrega cada vez mais dilatados, pois são muitos pedidos. Quem quiser comprar um jato, um turboélice ou uma aeronave a pistão pode se preparar, pois a espera é longa. Hoje, aguarda-se até dois anos para receber o produto.

O fato é que esse inconveniente não chega a afugentar os clientes. Eles continuam interessados em ter o seu próprio equipamento. O que acaba ocorrendo é a valorização das aeronaves seminovas.

O Brasil pode aproveitar esse boom global. Com dimensões continentais, a aviação é mais do que essencial para o desenvolvimento do país. De acordo com um levantamento feito pela Abag, dos 5 563 municípios que compõem o país, apenas 140 cidades são atendidas pela aviação comercial regular, ou seja, um pouco mais de 2,5%.

A associação estima que um quarto da frota total de aeronaves da aviação geral – cerca de 2 500 – seja utilizada com finalidade empresarial. Dessas, são 350 jatos executivos, 650 turboélice, 500 helicópteros a turbina e 1 000 monomotores e bimotores convencionais.

Especialistas afirmam que, nos próximos 10 anos, o Brasil representará de 5% a 7% da demanda mundial do setor. Entretanto, o país precisará superar alguns problemas. O grande obstáculo a ser suplantado por aqui está relacionado às restrições de acesso aos aeroportos e ao espaço aéreo que vêm sendo impostas.

Em São Paulo, por exemplo, existem apenas quatro slots no Aeroporto de Congonhas; em Guarulhos, o limite máximo para que os aviões fiquem no solo é de duas horas e, em Jundiaí, a pista é curta. Quem pretender fazer parte desse mundo da aviação executiva possui um leque variado de opções, tanto para os tipos de aeronave como para os modelos de cada fabricante. Antes de comprá-la, é importante saber em quais missões o aparelho será empregado.

A área de jatos, por exemplo, conta com aparelhos como o Citation X, o Challenger 605, o Learjet 60XR, o Falcon 2000 DX, entre outros. Aqueles que pretendem usar o seu produto em pistas não-preparadas podem optar pelos turboélice. O King Air é o mais vendido no mercado brasileiro. Nessa linha, há ainda aeronaves como o Pilatus PC-12, o Socata TBM 850 e o Piper Meridian.

Para quem prefere os monomotores a pistão, não faltam opções. O novo Cessna 400 promete sacudir o mercado. A consagrada linha Cirrus e o famoso Piper PA-34 Seneca também se destacam.
Hoje, vários grupos empresariais oferecem créditos bancários, com diversos tipos de financiamento para a aquisição de aeronaves. É só escolher o seu.

Tiago Dupim


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