Após discussão, pilotos voaram 241 km além do local de pouso.
Agência averigua se cansaço dos pilotos provocou a distração.
Um dos dois pilotos que comandavam o avião que voou 241 km além do seu destino na quinta-feira (22), nos Estados Unidos, Richard I. Cole negou que a tripulação tenha dormido e por isso se "esquecido" de pousar. O piloto se negou a explicar exatamente o que tinha ocorrido, mas disse não ter ocorrido nenhum incidente sério que tivesse colocado em risco a vida dos passageiros.
"Tudo o que digo é que não estávamos dormindo, não estávamos brigando, não havia nada de sério acontecento na cabine de comando que pusésse em risco a vida das pessoas a bordo. Não foi um incidente sério do ponto de vista da segurança", disse Cole à agência de notícias Associated Press.
A Agência Nacional de Segurança nos Transportes disse que os dois pilotos do voo 188, um Airbus A320, afirmaram às autoridades depois de pousar na noite de quarta-feira (21) que se distraíram durante "uma acalorada discussão sobre política da empresa aérea".
A agência investigou as informações de voo do avião e a gravação de vozes e entrevistar os pilotos, mas um primeiro relatório divulgado na noite de sexta-feira (23) não trouxe nenhum dado conclusivo. O presidente da Fundação de Segurança de Voo (FSF) do país diz que a hipótese de os pilotos terem dormido continua sendo uma explicação plausível.
A Northwest é propriedade da Delta Air Lines. A investigação pode demorar vários meses para ser concluída.
O avião estava voando a mais de 11 mil metros de altitude quando perdeu contato no rádio entre 20h e 21h15. O vôo 188 estava 241 km além do destino final quando a tripulação restabeleceu as comunicações e pediu permissão para dar meia-volta, disseram as autoridades.
A polícia do aeroporto subiu a bordo do avião em Minneapolis para garantir que não se tratava de um sequestro ou outra atividade criminosa, disse um porta-voz do Aeroporto Minneapolis-St Paul.
Os militares ficaram em alerta durante todo o incidente, e chegaram a colocar caças de prontidão.
Fonte: G1, com agências internacionais
Nenhum comentário:
Postar um comentário